Quando a gente pensa em “falta de energia”, é comum imaginar algo rápido: um pico, uma oscilação, e pronto, tudo volta ao normal. Só que o vendaval desta semana em São Paulo mostrou exatamente o contrário: basta um evento climático mais severo para a rotina de milhões de pessoas desandar de um jeito que não cabe na nossa antiga ideia de “interrupção passageira”. Depois da passagem de um ciclone extratropical (um sistema de baixa pressão que acontece fora da faixa tropical e pode gerar ventos muito fortes), o estado amanheceu com cerca de 1,5 milhão de pessoas sem energia elétrica, e milhões de clientes chegaram a ter o fornecimento afetado desde a quarta-feira (10/12/2025). Mesmo com a mobilização de equipes e com parte do serviço restabelecido ao longo do dia, a dimensão do problema ficou evidente: não era um transtorno pontual, e sim um episódio que expôs como a nossa dependência da eletricidade é absoluta — e como a rede pode se tornar frágil quando o clima aperta.
O impacto real de um apagão desses vai muito além do incômodo. Ele mexe com o que mantém uma casa funcionando: geladeira (alimentos e medicamentos), internet (trabalho e estudo), portões e travas (segurança), elevadores, bombas d’água em alguns prédios, além de toda a cadeia de serviços do bairro. E, no comércio, o estrago pode ser ainda mais rápido: bastam algumas horas sem refrigeração para transformar estoque em prejuízo. Por isso, esses eventos não deveriam ser tratados como “azar” do dia — eles são um sinal de vulnerabilidade. E é aqui que vale uma pergunta bem objetiva: se a energia cai e você não sabe quando volta, qual é o plano B da sua casa ou da sua empresa?
Também é importante entender por que o restabelecimento costuma ser demorado: não é simplesmente “ligar uma chave”. Ventos fortes derrubam árvores, danificam cabos, postes, transformadores e conexões. Muitas vezes, a equipe precisa chegar até o ponto do problema, isolar a área e reconstruir trechos da rede, e isso leva tempo — especialmente quando há muitas ocorrências simultâneas. Resultado: a vida fica em suspenso. O que era “normal” vira improviso, e o que era rotina vira incerteza. E essa sensação de incerteza é o que mais pesa, porque ela mostra que, sem energia, a gente perde autonomia em coisas básicas.
É exatamente nesse tipo de cenário que a energia solar deixa de ser “só economia” e passa a ser também estratégia. Como assim? Vamos explicar: um sistema solar fotovoltaico é, na prática, uma pequena “usina particular” no seu telhado, que transforma luz do sol em eletricidade para alimentar sua casa ou negócio durante o dia e reduzir drasticamente o que você precisa comprar da concessionária. Isso já muda o jogo porque diminui a sua exposição a aumentos de tarifa e reduz um custo fixo que pesa mês após mês. E, quando a gente soma isso à percepção de que eventos climáticos extremos podem se repetir, fica difícil defender a ideia de “depois eu vejo isso”. A urgência não é dramática; ela é lógica: se a energia é essencial e a instabilidade existe, faz sentido buscar mais controle.
Agora, um ponto importante (e muita gente só descobre na prática): o sistema solar mais comum no Brasil é o on-grid, conectado à rede. Ele é excelente para economia, mas, por segurança, pode desligar durante a falta de energia, evitando que a eletricidade gerada “volte” para a rua enquanto técnicos trabalham no reparo. Ou seja: solar reduz muito a conta e a dependência ao longo do tempo, mas autonomia total em apagões normalmente exige uma camada a mais (como baterias/sistema híbrido/off-grid/zero-grid, ou ao menos um no-break para itens críticos). A boa notícia é que dá para pensar em soluções por etapas: tem gente que começa reduzindo a conta com solar e, depois, adiciona backup para o que é essencial (internet, iluminação, geladeira, equipamentos de trabalho). Isso é “resiliência energética”: você não precisa virar uma ilha, mas também não precisa ficar completamente vulnerável.
No fim das contas, o vendaval desta semana não é só uma notícia de tempo ruim — é um lembrete bem concreto de que dependemos de eletricidade para quase tudo e de que a rede, por melhor que seja, tem pontos frágeis quando a natureza aperta. E é exatamente por isso que a adoção da energia solar ficou mais urgente: porque ela traz economia, previsibilidade e um caminho real para você ter mais controle sobre um recurso que virou essencial. A Inovacare SOLAR, integradora que nasceu em 2016 com a missão de impulsionar a transição energética, projeta sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais de forma personalizada e também atende empresas com soluções no Mercado Livre de Energia na região de Mogi das Cruzes e Alto Tietê. Se você quer transformar o susto do apagão em um plano concreto (do tamanho da sua realidade), vale conversar com a gente e entender qual cenário faz mais sentido para sua casa ou seu negócio.
Referências:
CNN BRASIL. SP amanhece com mais de 1,5 mi de pessoas sem luz após dia de vendaval. CNN Brasil, 11 dez. 2025. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/sp-amanhece-com-mais-de-15-mi-de-pessoas-sem-luz-apos-dia-de-vendaval/. Acesso em: 12 dez. 2025.
G1. Grande SP ainda tem milhares de imóveis sem energia elétrica após início de vendaval. g1, 12 dez. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/12/grande-sp-ainda-tem-milhares-de-imoveis-sem-energia-eletrica-apos-inicio-de-vendaval.ghtml. Acesso em: 12 dez. 2025.
