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Panorama da energia solar no Brasil (até setembro de 2025)

06/10/2025

Panorama da energia solar no Brasil (até setembro de 2025)

Se você tem a sensação de que a energia solar “tomou conta do Brasil”, está no caminho certo. Em 10 de setembro de 2025, a ABSOLAR atualizou seu infográfico com um retrato robusto do setor – e os números impressionam. A seguir, traduzimos esses dados para uma leitura didática, com explicações simples e insights práticos para residências e empresas.

 

Onde estamos hoje

  • Mais de 60,7 GW operacionais somando geração distribuída (GD) e geração centralizada (GC). Isso coloca a fonte solar entre os grandes pilares do nosso suprimento elétrico.
  • Na matriz elétrica brasileira, a solar já responde por 23,7% (60.744 MW) de capacidade instalada, atrás apenas da fonte hídrica.
  • Em termos de registro operacional, 2025 foi um ano de marcas históricas: em 14/03/2025, a solar bateu 37.992 MW na máxima horária, atendendo 39,2% da demanda daquele instante; em 21/01/2025, alcançou 12.609 MWmédios, o que foi 13,75% da demanda diária; e, em março/2025, a fonte representou 13,13% da oferta de energia do país.

 

Por que importa: benefícios já entregues ao Brasil

Desde 2012, a energia solar fotovoltaica movimentou a economia e o meio ambiente com resultados cumulativos expressivos:

  • R$ 272,4 bilhões em novos investimentos;
  • Mais de 1,8 milhão de empregos gerados;
  • R$ 84,9 bilhões em tributos;
  • 89,6 milhões de toneladas de CO₂ evitadas.

Em outras palavras: além de energia limpa, a solar é desenvolvimento regional, renda e arrecadação – com impacto real na descarbonização.

 

Como essa potência está distribuída (GD x GC)

O Brasil abraçou com força a geração distribuída – os sistemas conectados nos telhados e nas coberturas de residências, comércios, indústrias e fazendas. Ao longo dos anos, a maior parcela do crescimento da solar ficou na GD, na casa de ~70% do total (complementada por usinas de grande porte na GC).

No universo da GD:

  • A solar domina praticamente todo o segmento: 99,35% da potência de micro e minigeração é fotovoltaica; e 99,98% das conexões de GD são de sistemas solares.
  • Por classe de consumo, a distribuição do número de sistemas é liderada pelo Residencial (79,81%), seguido por Comercial e Serviços (9,89%) e Rural (8,65%) (demais classes somam <2%). Em capacidade (MW), Residencial também lidera, com 21.227 MW (49,61%), seguido por Comercial e Serviços (12.160 MW; 28,42%) e Rural (5.737 MW; 13,41%).

 

Glossário rápido: Microgeração é o sistema até 75 kW; minigeração, acima de 75 kW e até 5 MW – ambos conectados à rede e participantes do sistema de compensação (os créditos de energia).

 

Competitividade e tendência de preço

A solar se consolidou como uma das fontes mais competitivas nos leilões regulados desde 2019. A trajetória de preços médios reforça essa tendência – um dos motores para expansão da capacidade e para a entrada de novos projetos no país.

 

O que isso significa para residências e empresas?

  1. Economia estrutural: produzir a própria energia traz previsibilidade contra aumentos tarifários e reduz despesas operacionais no longo prazo.
  2. Valorização de imóveis e marcas: sistemas bem dimensionados agregam valor ao patrimônio e fortalecem a imagem ESG das empresas.
  3. Segurança energética: diversificar a matriz e espalhar geração pelo território reduz perdas e vulnerabilidades na rede.
  4. Política industrial e cadeias locais: a ABSOLAR lembra que uma política industrial competitiva pode baratear componentes nacionais e ampliar empregos e inovação no Brasil.

 

O que esperar daqui para frente?

Com 60,7 GW já em operação e a solar respondendo por 23,7% da matriz, a leitura é clara: o principal vetor de crescimento está na geração distribuída nos telhados e junto às cargas — especialmente em comércios, indústrias, propriedades rurais e serviços com grande consumo diurno. Quando a geração acontece perto do consumo, ganhamos em eficiência (menos perdas na rede), previsibilidade de custos e resiliência elétrica para cidades e negócios. Mantendo a competitividade da fonte, com financiamento acessível e um ambiente regulatório estável, milhões de novas conexões de GD tendem a impulsionar a economia e a sustentabilidade do país nos próximos anos.

 

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Fontes: Infográfico ABSOLAR nº 83 (atualizado em 10/09/2025).

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