Você já parou para pensar por que a conta de luz parece sempre subir, mesmo quando o consumo não aumenta? A resposta está em um fenômeno preocupante: a inflação energética.
Nos últimos 15 anos, a tarifa de energia elétrica para os brasileiros atendidos pelas distribuidoras subiu 177%, saindo de R$ 112 por MWh em 2010 para R$ 310 em 2024. Enquanto isso, a inflação geral foi de 122%. Ou seja, a conta de luz subiu 45% acima da inflação!
Esse aumento não é só alto, é desproporcional — e quem paga essa conta somos todos nós, consumidores cativos do mercado regulado.
O que explica essa diferença?
Vários fatores pesam sobre as tarifas reguladas. Um deles é a forma como os contratos de energia são firmados. Boa parte da energia do mercado cativo é contratada por 30 anos com valores indexados à inflação. Em um país com histórico inflacionário como o Brasil, isso se torna um fardo para o consumidor. Como explica Rodrigo Ferreira, da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), algumas hidrelétricas que foram inicialmente contratadas com tarifas baixas hoje praticam preços mais altos que os do mercado livre, simplesmente por conta do reajuste acumulado.
Além disso, o modelo atual impõe aos consumidores cativos o pagamento de decisões políticas, riscos hidrológicos, encargos diversos e subsídios. Só os subsídios somaram mais de R$ 16 bilhões em 2025, representando quase 15% da tarifa dos consumidores residenciais.
E o mercado livre?
Enquanto o mercado regulado viu um aumento de 177% nas tarifas, no mercado livre o preço médio da energia subiu apenas 44% no mesmo período — bem abaixo da inflação. Lá, contratos de longo prazo e a competição entre fornecedores garantem preços mais estáveis e atrativos. A partir de dezembro de 2027, todos os consumidores brasileiros poderão migrar para esse modelo, conforme estabelece a MP nº 1.300.
Trata-se de uma evolução importante, mas é fundamental lembrar que a economia pode ser ainda maior, com GD, Geração Distribuída, que seguirá como alternativa ideal para quem deseja produzir sua própria energia, com previsibilidade e autonomia energética.
Não sabe o que é Geração Distribuída?
Trata-se da produção de energia pelo próprio consumidor, geralmente a partir de painéis solares instalados em residências, comércios e indústrias. Além de sustentável, a GD proporciona algo raro no Brasil: previsibilidade e estabilidade nos custos com eletricidade.
Com um sistema fotovoltaico bem dimensionado, famílias e empresas podem reduzir drasticamente a dependência da rede elétrica convencional. Isso significa:
- Economia imediata na conta de luz;
- Proteção contra aumentos futuros;
- Valorização do imóvel;
- Retorno do investimento em poucos anos;
- Benefício ambiental, com redução das emissões de CO₂.
Quer um exemplo prático? Um pequeno comércio que paga R$ 2.000 mensais de energia pode economizar até 90% com um sistema solar, gerando uma sobra de caixa significativa para reinvestir no próprio negócio.
O futuro é de escolhas — e a sua começa agora
Mesmo antes da abertura total do mercado livre, você já pode conquistar sua independência energética por meio da geração distribuída. A energia solar não apenas reduz custos, como coloca você no controle da sua energia.
Na Inovacare SOLAR, somos especialistas em soluções fotovoltaicas on-grid e também atuamos no Mercado Livre de Energia para empresas. Trabalhamos com tecnologia de ponta, atendimento humanizado e um compromisso inegociável com a sustentabilidade.
Chega de surpresas na conta de luz. Fale com a gente e descubra como gerar sua própria energia e proteger o que é seu.
REFERÊNCIAS:
PEREIRA, Renée; GERBELLI, Luiz Guilherme. Tarifa de energia sobe 45% acima da inflação em 15 anos; no mercado livre, preço ficou 64% abaixo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 09 jun. 2025. Disponível em: https://www.estadao.com.br/economia/tarifa-energia-inflacao-mercado-livre/. Acesso em: 11 jun. 2025.