Energia Solar no Mercado Livre: Entenda por que o modelo “Junto à Carga” tem ganhado tanto destaque

Você já ouviu falar no Mercado Livre de Energia? Ele pode até parecer um tema distante, mas está cada vez mais presente na vida de quem busca soluções modernas, sustentáveis e econômicas para consumo energético — e promete, em pouco tempo, alcançar desde grandes empresas até residências. Neste cenário, a energia solar vem ganhando um papel de destaque, especialmente através de um modelo chamado “Junto à Carga”, que vem transformando a forma como as empresas se relacionam com a energia.

Para explicar tudo isso de forma clara, é importante entender o que significa, na prática, estar no Mercado Livre — e como a energia solar pode ser aproveitada com ainda mais eficiência nesse ambiente.

O Mercado Livre de Energia, também conhecido como ACL (Ambiente de Contratação Livre), é um espaço onde grandes consumidores podem escolher de quem comprar a energia que consomem. Essa liberdade traz possibilidades de negociar melhores preços e condições contratuais, fugindo da lógica tradicional das distribuidoras. E a partir de 2027, essa escolha estará disponível para qualquer empresa; em 2028, para consumidores residenciais. Ou seja: um novo capítulo está prestes a começar na história da energia elétrica no Brasil.

Nesse contexto, uma tendência ganha cada vez mais força: os projetos de energia solar Junto à Carga. O nome pode parecer técnico, mas o conceito é simples — trata-se de instalar a usina solar no mesmo local em que a energia será consumida. Imagine uma indústria ou centro de distribuição com telhados amplos ou espaços disponíveis: ali mesmo, são instalados os módulos solares que vão gerar parte da energia que a empresa consome todos os dias. Isso reduz a necessidade de comprar energia de terceiros e traz previsibilidade, estabilidade e economia.

E aqui entram duas modalidades principais, que merecem atenção:

• Autoprodução Grid Zero: Nesse modelo, toda a energia gerada é consumida ali mesmo, no instante em que é produzida. Não há injeção na rede elétrica. Por isso, não há tarifas de uso da rede (como TUST e TUSD), nem burocracia adicional com a distribuidora. A energia entra direto na carga da empresa — e tudo acontece “atrás do medidor”. Esse formato é mais simples de implantar, mais rápido de energizar e, frequentemente, mais vantajoso financeiramente.
• Autoprodução com injeção na rede: Aqui, o excedente de energia gerada (caso não seja consumido na hora) pode ser injetado na rede elétrica. O cliente, nesse caso, atua como um autoprodutor no ACL. Ainda que existam vantagens, como a possibilidade de compensar consumos em horários diferentes, essa modalidade envolve mais exigências regulatórias e custos com encargos de rede.

Ambos os modelos compartilham um ponto essencial: a geração acontece “junto à carga”, ou seja, no próprio local de consumo. E o objetivo é o mesmo: diminuir a dependência da rede e tornar o consumo mais inteligente, previsível e sustentável.

Empresas que já adotaram essas soluções, como a BMW e a Döhler, em Santa Catarina, mostram que esse não é mais um movimento de nicho — é uma estratégia consolidada. Seja para cumprir metas ambientais, reduzir custos ou evitar riscos regulatórios, o grid zero tem se mostrado a opção preferida.

A tendência, segundo especialistas, é que o crescimento desse modelo seja ainda mais expressivo nos próximos anos, conforme o mercado livre se amplia e a busca por autonomia energética se intensifica. Estimativas apontam que a energia solar representará até 96% da expansão do Mercado Livre até 2028, e esse número só reforça a importância de entender o tema agora.

Ao adotar uma solução solar junto à carga, especialmente no modelo grid zero, o consumidor garante mais do que economia: ele assume o controle do próprio consumo e participa ativamente de uma revolução energética silenciosa, mas poderosa. E mais: evita os riscos de curtailment, as interrupções de geração impostas pelo Operador Nacional do Sistema, que já causaram prejuízos bilionários no setor.

Aqui na Inovacare SOLAR, somos especialistas nesse tipo de projeto. Avaliamos as necessidades de cada cliente, estudamos o perfil de consumo e oferecemos soluções sob medida, que trazem resultado real. Porque acreditamos que energia é coisa séria — e que o futuro começa quando você decide mudar.

Um resumo do que você precisa saber sobre o cenário da energia solar no Brasil:

Se quiser saber como sua empresa pode adotar esse modelo e começar a economizar com responsabilidade ambiental, fale com nossos especialistas. Aqui, você encontra muito mais do que tecnologia: encontra pessoas preparadas para ajudar você a transformar seu consumo de energia.

Referências:

FURTADO, Marcelo. Mercado livre e energia solar: interação que otimiza benefícios. FotoVolt, São Paulo, ano 4, n. 81, p. 52–57, jun. 2025.