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Transição Energética Depende de Inovação

25/06/2021

Transição Energética Depende de Inovação

No Acordo de Paris, foi estabelecida a meta de zerar até 2050 as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) do setor energético. Essa medida visa limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais. O mundo já está atrasado para cumprir o compromisso e precisará se mobilizar para implantar imediata e massivamente todas as tecnologias de energia renovável que fomos capazes de desenvolver até agora, dentre elas a energia solar, e que devem ser capazes de sustentar sozinhas a fase de transição energética apenas até 2030.

Após 2030, as tecnologias atuais deverão se manter com força total, mas quase metade da redução das emissões deverá ser resultante do uso de tecnologias atualmente ainda em fase de projeto-piloto ou de protótipo, como baterias avançadas, sistemas de produção de hidrogênio e captura de CO2 do ar. Por isso, deve haver agora um esforço global para acelerar a inovação.

Esta análise foi apresentada em um relatório intitulado "Net Zero 2050", lançado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que estima a necessidade de um investimento em pesquisa e desenvolvimento da ordem de US$ 90 bilhões até 2030.

O relatório aponta para a necessidade de triplicar a produção de biocombustíveis nesta década, principalmente para atender o setor de transporte. A produção de combustíveis líquidos avançados, por sua vez, como o etanol celulósico, deve saltar para quase 45% em 2030 e para 90% em 2050 (hoje representa menos de 1% do total de biocombustíveis).

No novo cenário projetado para atingirmos a meta ambiental, a bioenergia moderna figurará, em 2050, como a segunda maior fonte energética, suprindo cerca de 20% da energia total consumida globalmente. A captura anual de quase oito gigatoneladas de CO2 resultará de um mix de soluções que incluem bioenergia, captura e armazenamento de carbono e, eventualmente, hidrogênio. Para chegarmos lá, precisamos obter maior consenso sobre a disponibilidade de matérias-primas, de forma sustentável, para produção de bioenergia de modo a aumentar a confiança dos investidores.

Outro desafio é fortalecer a cooperação internacional, mas a IEA aponta que podemos ser otimistas em relação à transição para a energia limpa em todo o mundo. Uma das razões é que pelo menos 120 países, além de empresas, apresentaram metas de zerar suas emissões líquidas de CO2 até 2050. No entanto, as incertezas pairam sobre a lacuna entre as promessas dos países e a realidade.

A crise econômica global causada pela pandemia de COVID-19 promoveu o maior declínio em emissões de CO2 de todos os tempos, em 2020. Em 2021, a recuperação da Economia já aumentou a demanda de carvão, óleo e gás, devendo as emissões aumentar em quase 5% até o final do ano, se aproximando novamente do pico de 2019. Apesar disso, outro motivo para otimismo em relação à transição energética global é a existência de um dos maiores pacotes de estímulo econômico jamais vistos para essa finalidade. Um grande passo foram os anúncios feitos pelos Estados Unidos e a União Europeia sobre suas novas metas de limites de emissão de CO2 na recente Cúpula de Líderes sobre o Clima.

É por isso que precisamos correr e fazer a nossa parte na difusão da energia solar. Através de conscientização, a demanda vai aumentar, atraindo cada vez mais investimentos para a inovação e o desenvolvimento do setor fotovoltaico

 

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

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