Este é o terceiro artigo de nossa série sobre os riscos da mudança climática. Nosso objetivo é prover informações que permitam aos leitores equacionar suas ações em direção a um planeta mais sustentável, mostrando a probabilidade de catástrofes com base em ciência e a diferença entre os custos de agir e não agir.
Os dados que apresentamos foram obtidos por brilhantes mentes do MIT (Massachusets Institute of Technology) através de estudos científicos e projeções. O primeiro grande tema foi o aumento do nível do mar (https://inovacare.solar/o-setor-fotovoltaico/riscos-da-mudanca-climatica--parte-i-aumento-do-nivel-do-mar/76). O segundo, calor e umidade (https://inovacare.solar/o-setor-fotovoltaico/riscos-da-mudanca-climatica--parte-ii-calor-e-umidade/80). O terceiro, você confere logo a seguir.
Tempestades
Mais de 90% dos cientistas climáticos chegaram à conclusão de que o aquecimento global atual é resultado da intensa atividade humana dos últimos 50 anos. Com o aumento da temperatura, devemos nos preocupar com a maior ocorrência de tempestades violentas. Os ciclones tropicais, na atualidade, já causam mais de 10.000 mortes e U$S 700 bilhões em prejuízos por ano no mundo todo.
Há um forte consenso de que a incidência dessas tempestades, que, apesar de ocorrerem em pequeno número, dominam as estatísticas de mortalidade e perdas, aumentará ao longo do tempo, mesmo havendo uma tendência de queda dos eventos mais fracos. Ainda não se sabe ao certo qual será a incidência e intensidade dos temporais de inverno, eventos locais, tornados e chuvas de granizo.
A Figura ao final deste artigo mostra as projeções anuais de perda de propriedades causada por uma combinação de alta do nível do mar e maior incidência de tempestades fortes nos Estados Unidos.
No Brasil, já sofremos há alguns anos com o aumento da ocorrência de tempestades. Se tomarmos como exemplos as projeções dos E.U.A., podemos afirmar que serão grandes os ganhos resultantes de um estilo de vida livre de emissões de gases de efeito estufa. Ajude-nos a espalhar a energia solar como forma de minimizar os efeitos da mudança climática.
Fonte: MIT Climate, Science, Risk & Solutions
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