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Riscos da Mudança Climática – Parte I: Aumento do Nível do Mar

04/12/2020

Riscos da Mudança Climática – Parte I: Aumento do Nível do Mar

Ao pensarmos sobre o que fazer quanto à mudança climática, é muito útil recorrermos às teorias aplicadas em gestão de riscos. Todos nós nos deparamos com diferentes tipos de riscos regularmente, desde situações simples, como subir uma escada para trocar uma lâmpada, até as mais complexas, como sofrer cirurgias. Conscientes ou não, passamos por duas etapas para tomar tais decisões: estimamos a probabilidade de algo ruim acontecer e medimos os custos e benefícios, tanto em termos humanos como monetários.

A análise de risco requer então que multipliquemos o custo da consequência pela probabilidade de sua ocorrência. Feito isso, conseguimos decidir quanto estamos dispostos a investir para evitar a consequência. Vale lembrar que o pior dos acontecimentos imagináveis costuma possuir muito baixa probabilidade. Os cientistas chamam esses eventos de “riscos de cauda”, pois se encontram ao final das curvas de probabilidade. Apesar de difíceis de ocorrer, os cenários não devem ser ignorados quando os custos podem ser altos demais.

Quando o assunto é a mudança climática, o que sabemos de fato sobre probabilidades e custos? E como devemos avaliar os riscos de cauda? Ao expor seus estudos sobre as consequências da mudança climática, cientistas do mundo todo são intimidados pela acusação de alarmismo. Será que podemos nos dar ao luxo de ignorar os alertas após vivenciarmos na pele o alto custo da pandemia mundial do coronavírus, cuja probabilidade parecia remota?

Confira, a seguir, a primeira grande consequência da mudança climática apontada por brilhantes mentes do MIT (Massachusets Institute of Technology). Nossa intenção é divulgar informação confiável para que cada um consiga tirar suas próprias conclusões.

 

Aumento do Nível do Mar

A Figura 01 abaixo ilustra o quanto o nível dos mares subiu desde a última era do gelo (cerca de 130 metros). O nível tem se mantido estável desde o surgimento da humanidade. Qualquer novo aumento pode ser catastrófico, pois nossa civilização se estabeleceu, em grande parte, no nível do mar e em condições climáticas muito estáveis.

Estimativas apontam que o nível do mar se elevará entre 1 e 2 metros até 2100 em decorrência do aquecimento global. Esta mudança tornará as regiões costeiras mais suscetíveis a alagamentos decorrentes de tempestades. Nova Iorque, dentre outras cidades, por exemplo, já estuda estratégias de adaptação que avaliam opções como a construção de grandes barreiras e o reforço estrutural de prédios. A má notícia é que, mesmo se zerarmos as emissões de gás carbônico até 2100, o nível continuará subindo devido ao nosso modo de vida hoje.

 

Acompanhe nosso blog para conferir mais riscos associados à mudança climática. Lembre-se de que adotar e difundir a energia solar é uma forma objetiva de fazer a nossa parte hoje para minimizar os efeitos da mudança climática no futuro. Deixemos o mundo viável para as próximas gerações!

 

Fonte: MIT Climate, Science, Risk & Solutions

Photo by Melissa Bradley on Unsplash

Figura 01: O nível dos mares subiu cerca de 130 metros desde a última era do gelo e tem se mantido estável desde o surgimento da humanidade.

Figura 01: O nível dos mares subiu cerca de 130 metros desde a última era do gelo e tem se mantido estável desde o surgimento da humanidade.