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E Se Cobríssemos as Estradas com Painéis Solares?

13/10/2020

E Se Cobríssemos as Estradas com Painéis Solares?

Se a princípio a ideia parece estranha ou até absurda no Brasil, com certeza precisamos reconsiderar quando sabemos que nomes importantes como o Instituto Austríaco de Tecnologia (AIT), o Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE), da Alemanha, e a empresa austríaca Forster, estão empreendendo esforços para viabilizar este feito através do projeto PV-SÜD, financiado pelos governos da Áustria, Alemanha e Suíça.

A motivação para a Europa querer tornar viável a cobertura de estradas de alta velocidade com painéis solares fotovoltaicos para geração de energia é a escassez de terrenos disponíveis para a implantação das usinas.

O projeto PV-SÜD foi lançado em julho com o objetivo de desenvolver uma cobertura solar fotovoltaica que, além da geração de energia, também proteja o piso das rodovias, aumentando a vida útil das estradas e diminuindo a necessidade de manutenção.

O primeiro passo será o desenvolvimento do conceito, com a identificação dos módulos solares e estruturas de suporte mais adequadas. Em seguida, será construída uma instalação de demonstração, com equipamentos de medição e monitoramento.

Com a instalação piloto, os pesquisadores pretendem coletar, durante um ano, informações que permitam avaliar aspectos como drenagem, cargas de vento e neve, estabilidade e segurança contra impactos, opções de manutenção e segurança no tráfego. Esse monitoramento será essencial para determinar a confiabilidade e durabilidade dos elementos fotovoltaicos e da estrutura, sua adequação estrutural e uso eficiente. A cobertura também será importante na proteção das superfícies das estradas contra precipitação e superaquecimento e até mesmo na redução dos níveis de ruídos.

O potencial de geração de energia é grande. Apenas na Alemanha há 13 mil km de estradas sem limite de velocidade que, com seu padrão de quatro faixas de rodagem e 24 metros de largura, poderiam resultar numa capacidade instalada de 56 GW. Na Suíça, há uma rede de 1600 km dessas estradas de alta velocidade e na Áustria, de cerca de 1700 km.

A solução europeia para o problema de espaço poderia ser aproveitada em grandes centros urbanos no Brasil, onde os terrenos são raros e a demanda por energia é maior. Vejamos em quanto tempo isso se tornará realidade para nós.

 

Fonte: Fotovolt