Como Funciona um Gerador Solar Fotovoltaico?

Quando pensamos em energia solar, normalmente nos vêm à mente os painéis posicionados sobre os telhados de residências ou aquelas plantas solares gigantescas. A energia solar, no entanto, vai além dessa noção tão difundida, pois abrange quaisquer tecnologias capazes de captar a luz e o calor do sol para a geração de eletricidade, como a fotovoltaica e a heliotérmica, ou para o aquecimento de líquidos, como a térmica.

Apresentadas as principais vertentes da energia solar, passemos ao foco deste artigo: a solução fotovoltaica (FV). A ciência por trás desse aproveitamento do sol é incrível e envolve um processo relativamente simples: quando a luz incide sobre o painel fotovoltaico, os fótons energizam os elétrons dos átomos de silício das células solares, fazendo com que eles se desloquem pelas diferentes camadas do dispositivo e criem uma corrente elétrica contínua, que chamamos de energia solar fotovoltaica, tão útil no suprimento de casas, empresas, propriedades rurais, indústrias ou qualquer outro tipo de estabelecimento.

Os sistemas fotovoltaicos são formados por inúmeros equipamentos e peças, havendo dois principais: o painel (ou módulo) solar, que transforma a luz em energia elétrica; e o inversor solar, que adapta a corrente elétrica de CC (contínua) para CA (alternada) de modo que a eletricidade gerada possa ser distribuída, utilizada ou armazenada.

Existem três tipos de geradores de energia solar fotovoltaica:

1. Conectados à rede elétrica (on-grid), que injetam na rede o excedente produzido durante o dia, gerando créditos junto à concessionária, que, por sua vez, alimenta a propriedade durante a noite.
2. Isolados ou autônomos (off-grid), que não se conectam à rede e utilizam baterias para armazenar a energia que será consumida durante a noite.
3. Híbridos: uma combinação do on-grid e do off-grid, contam com bateria para armazenamento, mas também permitem operar na rede.

Seja qual for o tipo do gerador, o processo inicial do funcionamento é comum a todos eles:

1. O painel capta a luz da fonte solar e a transforma em energia elétrica contínua.
2. O inversor fotovoltaico transforma a corrente elétrica de contínua para alternada, viabilizando seu uso.
3. A eletricidade gerada chega ao quadro de luz e é distribuída pelo imóvel para alimentar lâmpadas e equipamentos elétricos.

Após terceiro passo, no caso do gerador on-grid, o excesso de energia é injetado na rede elétrica, gerando créditos. Para tanto, durante a instalação do sistema, o relógio de luz tradicional é substituído por um bidirecional, que mede a entrada e a saída de energia. Assim, a distribuidora local conseguirá calcular seu consumo menos a injeção na rede para emitir a conta de luz. Tudo isso passa a ser detalhado na sua fatura do mês e seus créditos têm validade de até 60 meses – um ótimo negócio, visto que os sistemas são projetados para suprir toda a necessidade energética do imóvel e ainda sobrar.

Quando o assunto são os sistemas off-grid, especialmente vantajosos em locais remotos, dispensando os tradicionais geradores a diesel, o quarto passo é o armazenamento do excedente de energia em baterias para uso posterior, principalmente à noite.

Já no caso dos geradores híbridos, eles funcionam como os on-grid, mas também contam com bateria para armazenar parte da energia solar quando o sistema precisar operar isolado da rede, podendo ser ideal para alimentar veículos elétricos à noite ou entrar em cena quando faltar eletricidade.

Fonte: Portal Solar

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