Quem desconhecia e duvidava dos benefícios da Lei 14.300, que trouxe segurança e previsibilidade para o mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, tem se surpreendido cada vez mais com os avanços do setor em 2022.
De janeiro a setembro, em apenas 9 meses, o Brasil registrou mais um recorde no segmento de Geração Distribuída, com 442,5 mil novos sistemas fotovoltaicos instalados, dos quais impressionantes 82,6% são residenciais, 82,3% na própria unidade consumidora, 17,4% na modalidade de autoconsumo remoto e 3,39% em geração compartilhada. O ano nem acabou e já batemos o número total de 2021.
O Sudeste lidera o ranking das regiões que mais contribuíram para esse feito, com 170,6 mil conexões. Só no estado de São Paulo, foram 77,1 mil instalações e, em Minas Gerais, 57,9 mil.
O município campeão em instalações é Florianópolis (SC), com 15,2 mil geradores solares instalados, seguido de Campo Grande (MS), com 5,1 mil conexões.
O que explica esse boom da energia solar são as regras de transição da Lei 14.300, que manteve a isenção de pagamento da tarifa TUSD sobre a energia injetada para quem aderir ainda em 2022, com extensão desse benefício até 2045.
Segundo especialistas, o superaquecimento deve se manter até o início de 2023. Após o primeiro trimestre, deve ocorrer uma retração natural, mas com projeção de vendas em patamar próximo às de 2022.
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Fonte: Canal Solar e ANEEL
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