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Energia solar prestes a alcançar o dobro da geração de Itaipu

12/08/2022

Energia solar prestes a alcançar o dobro da geração de Itaipu

O ritmo de crescimento da energia solar é espantoso. Os motivos que impulsionam essa fonte renovável, por sua vez, em nada espantam. Segundo Carlos Dornellas, diretor da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), “as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”. Além de barata para a geração em larga escala, também favorece o bolso do cidadão comum que decide gerar sua própria eletricidade, proporcionando mais autonomia energética e uma baita economia na conta de luz. Tudo isso sem falar nos benefícios para o meio ambiente. Só motivação boa para alimentar os números desse mercado.

Em nível mundial, a energia solar já ultrapassou 1 terawatt (TW) de potência instalada e deve dobrar essa capacidade em menos de quatro anos. Nesse cenário, o Brasil foi o quarto país com maior crescimento em energia solar em 2021, ocupando atualmente a 13ª posição entre os maiores geradores. Desde fevereiro de 2022, nossa capacidade instalada de energia solar cresce 1 GW por mês e, em julho, ultrapassamos a marca de 17 GW (8,4% da matriz elétrica brasileira). Isso significa que a geração fotovoltaica perde apenas para a hidrelétrica e a eólica. Nesse ritmo, em fevereiro de 2023, a fonte solar chegará ao dobro de capacidade da maior usina hidrelétrica nacional, a Itaipu, que opera com 14 GW.

Para quem não é do ramo da solar fotovoltaica, cabe aqui um aprofundamento do tema. Saiba que o setor está basicamente dividido em duas modalidades de geração:

  • Grandes usinas: projetos voltados para a venda de eletricidade para o público em geral e para atender os maiores consumidores, em especial o setor corporativo. Nesse modelo, são 5,3 GW de potência e cerca de 27 bilhões de reais em investimentos desde 2012.
  • Telhados de residências e pequenos negócios, no modelo de geração distribuída:  pessoas que optam por gerar a própria energia com o intuito de reduzir a conta de luz. São quase 12 GW de potência instalada (um pouco menos do que Itaipu) e mais de 63 bilhões de reais em investimentos na última década.

Os números da fonte solar seguem impressionando: a energia solar trouxe ao Brasil 90,5 bilhões de reais em investimentos, 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 514 mil empregos, nos últimos 10 anos. Também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de carbono.

A expectativa é que o Brasil se torne um dos principais mercados globais nos próximos anos, com 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026, segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, principal relatório de mercado do setor solar fotovoltaico mundial.

Se existe um momento perfeito para investir em energia solar, ele é agora, em 2022, especialmente em decorrência da inflação energética e da criação do Marco Legal da Geração Distribuída, que manteve e estendeu o benefício da isenção da tarifa TUSD Fio B até 2045 para quem aderir ainda este ano.

 

 

Fonte: ABSOLAR e Exame

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